30.3.06
A França é a Índia da Europa – Tudo o que precisa saber sobre a França
"A pátria de um porco encontra-se por toda a parte onde há bolotas"
François Fénelon


A Alemanha são os Estado Unidos da Europa, é um facto. Mas como não gosto nem da Alemanha nem dos estados Unidos, vou é falar do que interessa ou seja a França.
A França é a Índia da Europa.
Mas existem dois países que não interessam a ninguém (Espanha e Portugal) que andam a ser copiados por uns chinocas à vários séculos. E incrível como é que nenhum governante Ibérico se lembrou de pedir direitos de autor. Falo concretamente da China e do Tibete que são uma cópia exacta de Espanha e Portugal respectivamente.
Reparem que Espanha tentou invadir e conquistar, durante vários séculos um país pequeno (Portugal), alegando ser uma província espanhola. A china lembrou-se de tentar invadir e conquistar um país pequeno (Tibete), alegando ser uma província Chinesa.
Mas não se fica só por aqui, em termos sociais, culturais, geográficos, históricos, políticos, etc. é tudo igualzinho.
Em termos sociais por exemplo, os espanhóis pensam que todo o mundo gosta deles e nem imaginam como os detestamos. Os chineses pensam que todos gostam deles e nem imaginam como a América os detesta. Pelo contrário, nós detestamos os espanhóis e o Alberto João Jardim detesta os chineses. Tal como o Tibete detesta os chineses e nem sequer sabe quem são os espanhóis (mas tenho a certeza que se soubessem quem eram também os detestariam).
Em termos económicos, a Espanha é uma economia emergente da Europa, a China é uma economia emergente do mundo (gostam de copiar, mas tem um pouco a mania das grandezas), por outro lado o Tibete é tão pobre que nem economia tem, nós pelas discrepâncias das contas apresentadas pelos governos, tribunal de contas e banco de Portugal, desconfio também que ninguém saiba bem o que é isso de economia.
Em termos políticos o governo espanhol permitiu o massacre sobre a sua população em Guernica, o governo chinês copiou indecentemente e lembrou-se de massacrar a sua população em Tiananmen (miúdas, acalmem–se que eu não falei em francês, é apenas uma praça chinesa). Tanto o governo Português como o Tibetano não tem armas para massacrar a população.
A nível económico, a China está a enriquecer à custa de produtos baratos e extremamente foleiros que saem das caixas já estragados e não servem para nada. Claro que os chineses foram tirar a ideia a Espanha, os espanhóis é que são peritos em vender produtos merdosos como a fruta a saber a nada, a cerveja a saber a mijo ou os fantásticos Marbella que era uma mota mas tentaram impingir como um carro.
Já o Tibete vende uns produtos bastante avançados tecnologicamente chamados de recordações para os turistas. Nós que também estamos na vanguarda tecnológica vendemos vinho e umas cascas de árvore que se chama cortiça e serve para tapar as garrafas de do outro produto que vendemos… vinho
A nível gastronómico o único prato típico é feito de arroz, os chineses só comem arroz. Acham que é coincidência? Pois. Nós misturamos a comida toda e os tibetanos só não misturam porque nem comida tem.
A nível linguístico, a China tem uma língua estranha, com caracteres e meio idiotas, copiado obviamente pela língua espanhola que tem também uns caracteres meio estranhos como o til por cima do N e uns pontos de interrogação invertidos no início das frases.
O Tibete tem uma linguagem indecifrável, quase parecendo que nem linguagem tem, exactamente o mesmo que os açoreanos e madeirenses.
Na religião, a china limita-se a ter um elevado número de monumentos velhos, exactamente o mesmo que os espanhóis.
O Tibete venera um gajo que se sentou debaixo de uma arvora à dois milénios e meio atrás, os portugueses veneram uma senhora que apareceu em cima de uma árvore. Agora podem estar a pensar que o deles é mais antigo e nós é que copiamos… burros, está na cara que eles é que copiaram, o que se passou é que a nossa tipa demorou uns anitos a conseguir equilibrar-se em cima da árvore e o gajo deles ainda não se conseguiu equilibrar e é por isso que está sentado debaixo da arvore, dêem-lhe mais uns milénios e vão ver que ele vai conseguir ficar em cima da arvore.
Podem dizer que a China fez uma muralha para não permitir a entrada dos bárbaros e a Espanha ainda não existia. Pois, nisso tem razão, mas copiaram pelos espanhóis já que ainda não existia Espanha, e os espanhóis já tinham inventado “La Extremadura” para não serem invadidos pelos bárbaros.
E o que eu digo pá. A França é claramente a Índia da Europa.
Nobody's fault but mine died @ 3/30/2006 08:55:00 da tarde
1 Stairway to Heaven
29.3.06
E por gostar muito da minha Maria que espero que nunca me saia o euromilhões
“Quanto maior for a sorte, menos se deve acreditar nela”
Tito Livio


Segundo consta, o feliz contemplado passa a ser um excêntrico, mais concretamente o mais novo excêntrico de Portugal.
Fui procurar pessoas excêntricas e reparei que John Galiano, Francis Bacon, Basquiat, Marlon Brando, Truman Capote, Graham Chapman, James Dean, Tom Ford, Jean-Paul Gaultier, Elton John, ou até o George Michael são considerados uns excêntricos. Não tenho nada contra a excentricidade destes senhores, mas estes gajos todos são uns falsos muçulmanos já que gostam muito de baixar a carola e levantar o rabo, mas não consta que sejam muito fiéis de Alá. Eu não gosto dessas coisas porque tenho a minha Maria e não a troco por “excentricidade” nenhuma. Aliás, posso afirmar que virar o rabo para o ar, só duas vezes quando era pequenino e foi para levar supositórios por estar quase a morrer, Em minha defesa alego que os supositórios não estavam inteiros e que foi com um intervalo de dois anos, já que o meu avô só deixava dar supositórios às crianças, desde que fossem espaçados um ano de diferença e nunca mais de quatro vezes, por ter medo que se habituassem ou até começassem a gostar.
Claro que um dinheirinho fazia sempre jeito, até posso dizer que gastava uma parte para melhorar a vida da minha Maria. Sim porque eu gosto muito da minha Maria e quero que ela tenha tudo de bom. Afinal de contas, o bem-estar dela é o meu bem-estar já que somos muito chegados e gostamos muito um do outro.
Para verem como gosto tanto da minha Maria, comprava-lhe logo uma coleira em ouro para ela ficar toda bonita. Era até capaz de lhe comprar uma corrente maior, toda em prata, mas maior aí uns 6 ou 7 metros para ela vir à vontade até à sala, podia trazer-me as cervejas ao sofá e claro que podia aproveitar para limpar a sala sem que eu tenha que lhe mudar a corrente da cozinha para a sala. As vezes penso que sou demasiado mãos largas, ainda no outro dia estava a ver na tv um programa informativo sobre finanças e o director de um clube de futebol inglês que eu não me recordo bem qual era, disse que a transferência mais cara custou não sei quanto… não interessa, eram uns milhões de liras ou libras ou uma moeda assim parecida, virei-me para a minha Maria e disse logo que se tivesse aquele dinheiro todo, em vez de comprar aquele perneta, comprava o médio do Milan e o avançado da Juventus para o meu clube, e como prova do meu amor, se sobrasse dinheiro até lhe oferecia uma máquina de lavar louça para ela não ter que lavar a louça ao domingo. Nem olhei para o dinheiro e disse-lhe logo que comprava a maquina, às vezes sou mesmo um mãos largas e não penso muito nas coisas.
Para verem como eu faço tudo pela minha Maria, até comprava umas brasileiras e colombianas cá para casa só para tratar dos meus prazeres carnais, sim porque toda a gente sabe que depois do trabalho as mulheres andam sempre com dores de cabeça e não estão muito viradas para o regabofe. Era capaz de fazer isto pelo bem-estar dela, assim sempre podia andar sem dores de cabeça à noite e até tinha tempo para preparar umas bifanas.
E como digo, o dinheiro até fazia jeito, mas gosto muito da minha Maria e se para ganhar o euromilhões tem que se ser um excêntrico, prefira não ganhar o euromilhões.
Nobody's fault but mine died @ 3/29/2006 07:41:00 da tarde
2 Stairway to Heaven
23.3.06
Estou a ser inundado por telefonemas para me venderem aspiradores.
"Todos os trabalhos pagos absorvem e degradam o espírito"
Aristóteles


É verdade, todas as semanas me telefonam várias vezes para fazerem umas demonstrações para venderem aspiradores. E a verdade é que adoro e agradeço.
Nada como ouvir constantemente o telefone a tocar, levantar o auscultador e sentir uma voz meiga (são sempre mulheres a telefonar e homens a fazer as demonstrações, está mal, se fosse ao contrário vendiam bem mais) a perguntar se estamos interessados numa demonstração de um qualquer aspirador. Confesso que ganho logo o dia.
Claro que não vou dizer logo que sim. Tenho a minha técnica para levar a coisa a bom porto. Mostro-me um pouco reticente e digo “sabe como é, os tempos não estão para compras… mas por acaso estava-me a fazer falta um aspirado”. Quando digo “os tempos não estão para compras” a telefonista mentalmente risca-me da lista de potenciais clientes, mas dou completamente a volta à cabeça da mulher (mas por acaso estava-me a fazer falta um aspirado) e elevo-me ao mais alto patamar de consideração de uma telefonista – sou um cliente.
Agora vem outra parte importante, vamos conversando e dizendo que não dá muito jeito receber em casa porque não tenho tempo e tal, enfim, vou empatando a conversa até que a simpática e prestável telefonista nos oferece o nosso presente pela demonstração (são um conjunto de facas). Aí aceito logo.
Á hora marcada lá aparece um homem, quase sempre de bigode, com um poderoso aspirador de não sei quantos watts que aspira, tem vapor, e não sei quantas mais coisas. Temos que ter cuidado porque pode ser alguém que já tenha estado em nossa casa para fazer uma demonstração, pelo sim pelo não digo logo que a cara dele não me é estranha e parece-me que já lhe tinha comprado uma enciclopédia. Quem vende aspiradores vende ou já vendeu enciclopédias, é um facto. De certeza que qualquer estudo americano pode comprovar isso.
Levo-o para o sítio que quero que me faça a demonstração e digo. “o meu aspirado realmente está velho, mas tem uma coisa de bom, aspira isto tudo em 20 minutos”, são palavras santas, em menos de 15 minutos fico com uma divisão completamente limpa, desde os tapetes, aos cortinados e paredes. Tudo isto estando confortavelmente instalado a ver o futebol noutra divisão com uma cerveja na mão. No final, o que realmente é importante é que estou com um quarto ou uma sala impecável sem fazer nada.
Quando me tentam impingir o aspirador, digo que é impecável, mas que é muito grande e não consigo arranjar espaço. Dizem logo que cabe em qualquer lado e que até no meio da sala a servir de mesa fica bem (não caíam nessa, não fica nada bem a servir de mesa, a não ser claro que usem bigode e vendam aspiradores). Como não temos os mesmos critérios artísticos no que concerne à decoração, remato logo a conversa com “fazemos o seguinte, dá-me o seu número de telefone, eu tenho ali um móvel velho que me está a estorvar na garagem, vou contactar os serviços da Câmara Municipal, quando eles vierem buscar o móvel, eu telefono-lhe e traz-me o aspirador.”
O facto de eu voluntariamente lhe ter pedido o número de telefone deixa-o logo descansado e ciente de que estou realmente interessado no aspirador.
Claro que não ligo coisa nenhuma e se por o senhor de bigode me ligar coloco um ar de irritado e digo que sou o Asdrúbal Monteiro da Trafaria e que é engano.
Tenho uma abundância de facas que vou vendendo, até chego a receber bom dinheiro. O mês passado até deu para ir às putas.
Mas o que mais me interessa nem são os conjuntos de facas. Interessa-me mesmo é às segundas, quartas e sextas ter a cozinha e sala limpa, às terças, quintas e sábados ter os quartos e casas de banho limpos, Tudo sem levantar uma palha.
Adoro estas modernices, tenho sempre a casa impecável sem esforço. Se inventassem algo que cozinhasse sozinho, nem precisaria de arranjar mulher para casar.
Nobody's fault but mine died @ 3/23/2006 07:52:00 da tarde
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22.3.06
É primavera
"Querer que uma mulher ame toda a vida, é tão absurdo como querer que a Primavera dure todo o ano"

Júlio Dantas

A primavera é a estação que eu mais gosto, juntamente com o Verão, o Outono e o Inverno.
Também gosto de campanhã, São Bento e Santa Apolónia, mas gostar mesmo, mesmo, é da Primavera, Verão, Outono e Inverno.
Gosto da Primavera, porque sou um pouco chato e com falta de humor. Como tal recorro sempre á velha piada da Prima Vera. Basta alguém dizer “Vamos entrar na Primavera”, que vamos logo ao baú da memória e respondemos logo “e ela deixa?”. Como se vê é bastante fácil e pouco trabalhoso mandar uma piada, por isso é que eu gosto da primavera.
Não tenho nenhuma prima Vera, nem conheço a prima da vera. Conheço apenas uma Vera que andou comigo na escola, tinha um cu que era o que se pode chamar uma estação, já que toda a gente gostava de lá parar. Também conheci outra Vera na escola, mas não gostava da gaja, por isso não entra nestas contas.
De resto não gosto muito da primavera, tanto está frio como está calor, tanto chove como está sol. No fundo a Primavera é indecisa e eu não gosto de indecisos. Para indecisos já bastam os Suíços que são neutros em tudo. Por os Suíços serem parecidos com a Primavera é que eu não gosto deles.
Também não gosto muito do verão, está sempre um calor danado e não se pode ir fazer indecências com a Vera ou as amigas para a praia porque já está sempre cheia de pessoas a fazer indecências e não há lugar para todos.
Do Outono também não gosto muito, é também uma estação indecisa. E se já me chateia a indecisão da primavera, quando chega o Outono irrito-me mesmo.
É que não gosto mesmo nada de indecisos.
Um indeciso é um gajo que entre uma loira e uma morena não escolhe ninguém porque não se decide. O Outono é igual, faz-me lembrar os bissexuais, para quem não sabe os bissexuais não são os que fazem duas vezes, mas são uma espécie de cacilheiro já que tanto atracam pela frente como por trás. Mulheres, não se assustem! Se gostam de atracar tanto por trás como pela frente não são bissexuais, são uma dádiva da natureza.
Também não gosto lá muito do Inverno. Não se pode ir para a praia fazer indecências. É que o pessoal mal entra na água fica logo com o tomatal de tal modo gelado que até dói.
Resumidamente, é por isto que eu gosto mesmo da Prima Vera. (e se tiver mais que uma prima então é que eu vou gostar. – cá está a piadinha fácil.)
Nobody's fault but mine died @ 3/22/2006 07:12:00 da tarde
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21.3.06
21 de Março, vamos lá comemorar o que interessa
"A ignorância é audaz; a sabedoria, reservada"
Tucídedes


No dia 21 de Março de 1960, em Joanesburgo, a capital da África do Sul, cerca de 20 mil negros em manifestação protestavam contra a “lei do passe”, que obrigava as pessoas a andarem com cartões de, especificando os locais por onde podiam ou não circular. (Já quatro anos antes. Em 1956. Em virtude desta lei, outra manifestação ficaria na história, a da Marcha das Mulheres)
No bairro de Shaperville, os manifestantes negros depararam-se com as tropas do exército. Mesmo sendo uma manifestação totalmente pacífica, o exército disparou sobre os manifestantes, matando 69 pessoas e ferindo outras 186. Este acontecimento ficou na história como o Massacre de Shaperville. A ONU – Organização das Nações Unidas, em memória desta tragédia, instituiu a data de 21 de Março como o Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial.
Pois, mas isso da descriminação não interessa para nada, por isso é que ninguém liga a isso, temos que comemorar o que é importante e essa coisa da descriminação faz pensar naquelas coisas tristes que dá na televisão e não interessa para nada num dia destas.
Afinal hoje é o primeiro dia da Primavera, o Dia Mundial da Árvore, o Dia Mundial da Floresta, o Dia Mundial da Poesia e ainda o Dia Mundial do Sono.
Eu acho que não se podia arranjar melhores dias para se comemorar. Quem instituiu estas comemorações todas neste dia é um génio.
As comemorações surgem em cadeia. È o primeiro dia de primavera e é na primavera que florescem as árvores. As árvores são essenciais porque são elas que fazem a floresta. A floresta é essencial porque é através dela que se faz o papel em que os poetas escrevem as poesias. A poesia é essencial já que provoca um sono tremendo
Nobody's fault but mine died @ 3/21/2006 07:21:00 da tarde
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17.3.06
E é Amarante assim perdidamente. É seres alma, e sangue, e vida em mim…
"Temos que nos habituar a viver com estes portugueses, não temos outros"
Nobody's Fault But Mine


Confesso que cresceu em mim uma admiração especial por Amarante (Também tenho uma admiração especial pela Amaranta e algo em mim também cresce).
É difícil dizer o que torna Amarante especial (já a Amaranta, não é nada difícil de dizer o que a torna especial). É uma terra como outra qualquer, situada na zona que eu chamo de fim do mundo (zona interior do distrito da Porto) é um dos 18 municípios do distrito cuja capital é a muy nobre e sempre leal invicta (na verdade é sede de distrito, mas como os tripas julgam-se a capital de tudo, fica assim). Tem uma área de 301,5 Km2 e cerca de 61 mil habitantes distribuídos pelas 40 freguesias esta terra de figuras como Teixeira de Pascoaes ou Agustina Bessa Luís. Não se destacava porém das demais terras que povoam o fim do mundo.
Mas desde o dia 9 de Outubro do ano da graça de 2005, que 15.014 bravos guerreiros desafiaram a estupidez e deram-se ao trabalho de retirar Portugal da lista dos países totalmente abananados. Somo pois muito abananados, mas não somos totalmente abananados, o que é uma grande coisa.
O que leva uma população inteira a depositar os seus destinos nas mãos de corruptos, mafiosos indiciados pela justiça é algo que o comum dos mortais com o mínimo de bom senso não consegue entender.
Uns apontam para o provincianismo, mas Oeiras dissipa irremediavelmente esta teoria. Outros apontam para uma revolta contra a politica e os políticos. Mas estar contra a corrupção governamental e eleger corruptos ainda piores não faz muito sentido (se bem que o povo nunca tem muito sentido nos seus pensamentos e reflexões. Para falar a verdade acho que o povo nem reflecte nem pensa, limita-se a reagir de forma mecânica e irracional).
Por último existem os que acham que estes devassos da sociedade, são eleitos porque tem uma grande exposição mediática. Não sei se é verdade ou não, sei que o nosso querido Ferreira Torres (para que não restem dúvidas este nome é ficcionado e serve apenas para dissimular o verdadeiro nome da personagem a que me refiro, que por acaso se chama Laurentino Lourenço da Borba) esteve num programa bem famoso cheio de animais que passava diariamente na televisão. Até nem se deu mal. Tratou bem das vacas, (para além das tarefas que estava obrigado a fazer, tais como cuidar da casa e dos animais). Por isso seria natural que o povão corresse a eleger o Ferreira Torres (nome fictício).
Contrariando toda a lógica Portuguesa de eleger sempre o pior meliante. Amaranta, talvez por medo de passarem a viver numa ditadura ou de terem as ruas a chamar-se Ferreira Torres, as avenidas Ferreira Torres, os largos Ferreira Torres, as rotundas Ferreira Torres, o campo de futebol Ferreira Torres(nomes fictícios), correram a eleger outro candidato.
Pode parecer um feito significativo, mas quem conhece Amarante (ou olhar para um mapa), percebe que Amarante é um enclave entre Felgueiras e Marco de Canaveses. Com vizinhos deste calibre, não é só um feito significativo, é também um feito heróico e patriótico.
Para a população de Marco de Canaveses, Gondomar, Felgueiras e Oeiras, é com grande carinho que vos digo – Povo ignorante, aprendam com Amarante.
Nobody's fault but mine died @ 3/17/2006 07:55:00 da tarde
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Partido Socialista, o exemplo nacional
“Todo o homem é culpado do bem que não fez”
Voltaire


As instituições são aquilo que as pessoas fazem delas.
O Partido Socialista é um partido internacional. Respeitado e admirado.
Tem como símbolo um punho fechado. Uma referência à força do trabalhador. Uma imagem que se coaduna com o facto de ser um partido de esquerda.
Mas como o partido é uma instituição internacional, cada país vai criando o seu símbolo, da forma que melhor represente a nação e quem está à frente do pardido.
Portugal tem como símbolo nacional uma rosa. Nada de espantar. Espanha e França também tem. Mas enquanto Espanha e França tem um punho fechado a segurar uma rosa vermelha, numa demonstração de consciencialização dos operários. Uma manifestação a exaltar o conhecimento e sensibilização social da força operaria que faz andar o respectivo país. Goste-se ou não da estétita, a mensagem está lá.
Já Portugal tem como símbolo uma rosa, uma simples rosa que a principio era vermelha com umas nuances brancas. Mas progressivamente foi-se substituíndo o vermelho pelo rosa. Assim temos como símbolo do partido com maioria absoluta no parlamento, uma rosa… rosa.
Deixamos cair a força do proletariado, para nos embrenhar-mos numa rosa… rosa. Símbolo não do trabalho, mas da paneleiragem, da pasnasquice, do rabetanço que assola o país.
As instituições são aquilo que as pessoas fazem delas. Com o líder que tem, é natural que o partido seja uma rosa… rosa
Nobody's fault but mine died @ 3/17/2006 07:50:00 da tarde
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8.3.06
Felizmente Mitsukawa não sabe Kung Fu… felizmente
Fora o poder, tudo é ilusão
Vladimir Ilie Ulianov (Lénin)


São 6:45 da manhã, hora de acordar; levantar; ir à casa de banho… a rotina habitual.
[Mitsukawa cumpre o seu ritual matinal]
Cara lavada com água fria, gema de ovo e brilhantina no cabelo e perfume “Tabu” nos peitorais para impressionar as damas mais sensíveis a estas fragrâncias. Pronto para mais um dia de trabalho.
É tempo de sair para apanhar o eléctrico apinhado de pessoas cinzentas com aspecto de zombies mal acordados. Como é norma lá terá que se fazer a viagem de pé, desta vez nem uma mulher jeitosa para se deitar o olho, ou algo mais.
[Mitsukawa ainda está sonolento e andar encostado ao cu dos transeuntes não desperta grandes vivências]
Hora de fazer massa e assentar tijolo, o progresso não se coaduna com saudosismos, deitar abaixo o que está velho e avançar com as grandes obras, o cimento dita lei e os grandes edifícios tem que ser construídos por alguém.
[Mitsukawa transpôs rotineiro de trabalho, sem alaridos ou emoções. É afinal uma rotina demasiado corrente para alguma convalescença sentimental]
De regresso ao eléctrico não se pode deixar de reparar numa mulher sentada na segunda fila de cadeiras, cabelo loiro, camisa roxa e mini-saia com padrões de pele de leopardo. Mas quem é aquela mulher?
A mulher vai sair agora na paragem do tasco do Tónio Melancias. É melhor sair também, se o isco não morder, ao menos bebe-se um copo.
Por entre o serpenteado das beatas á janela e dos amoladores e tanoeiros amontoados na berma d passeio, lá vai ela a dar ao rabo como se nada à sua volta existisse.
- O flor, tudo bem contigo?
Nem resposta deu, que raio, como é possivel nem ligar. Desta vez tem que ser mais directo
- Ó morcona, queres que te coma o sufixo?
O saldo ficou por um estalo. Mas para resistir assim, obviamente tinha que ser freira.
Para não se perder tudo, o melhor é ir beber um copo à tasca do Tónio Melancias.
Sai duas sandes de coiratos e um quartilho de tinto para o balcão. O Ramom olha com um ar estranho. Na verdade o Ramom tem sempre m olhar estranho, com os olhos roxos e estrabicos e o focinho cheio dos restos da feijoada, provovam sempre um olhar estranho. o pelo verde e castanho às manchas, o ladrar forte e rouco e os ataques esquizofrénicos também não o favorecem muito.
O ceguinho Americo Boavista que estava entretido a jogar cartas pede para que se ligue a radiofonia por estar na hora das noticías. Mal o Tónio Melências roda três vezes o botão e dá dois pontapés no intervalo das voltas, a radiofonia começa a trabalhar em perfeitas condiçõs. Nesse instante, o Ramom esbugalha os olhos, dá um salto mortal para trás, vira-se e vai a andar ao pé-coxinho até bater contra a parede, muito depressa salta para cima de uma cadeira e mergulha de focinho no chão. Não satisfeito dá um salto mortal com uma pireuta e zás, morde a coxa de quem não devia.
O Berto Trancoso perguntou logo - O Mitsukawa ficou bem ao menos? mas ficou sem resposta.
O Tónio Melancia disse logo - Vais ter que ir ao ao Dr. Marcolino Travassos.
O Américo facadas rematou logo - É melhor não, mais vale ficar manco para sempre do que lhe cortarem uma perna.
Mas o Tónio Melancia num tom reprovativo pôs logo termo á discussão do alto da sua sapiência - Mas tem algum jeito andar a mancar toda a vida. Vai é já ao Dr. Marcolino Travassos tirar a perna.

[To be continued]
Nobody's fault but mine died @ 3/08/2006 07:22:00 da tarde
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6.3.06
O preludio… ainda falta muito para o clímax?
Tenho vários amigos advogados. Formados recentemente é certo. Alguns ainda a fazer os exames da ordem para o serem, mesmo assim já estão na classe dos advogados.
A partir do momento que acabam o curso e entram para estágio, de modo a se prepararem para os exames da ordem dos advogados (se passarem passam a ser mesmo advogados em vez de apenas terem o curso de direito) começo a chamar-lhes de ladrões. Gente nobre, reconhecida e diplomada na arte de perder a coluna vertebral.
Por isso escrevo estas palavras para mais tarde não ter que recorrer a tão vil espécie (os advogados, não os meus amigos). Assim, afirmo desde já que algumas coisas que aqui escreverei são plagiadas. Mas ao contrário de muita gente, assumo desde já o meu plágio. Aliás, ao dizer “plágio”, já estou a plagiar muitas pessoas que por este mundo utilizaram a palavra "plágio". Claro que não vou colar aqui palavra por palavra os pensamentos de alguém (não sou a Clara Pinto Correia, nem um heterónimo dela). Apenas poderei utilizar parte ou partes da estrutura de pensamentos de obras alheias.
Bem, na verdade não pretendo copiar nada, mas é uma boa forma de afastar os mentirosos diplomados deste local
Nobody's fault but mine died @ 3/06/2006 10:49:00 da tarde
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Nobody's Fault But Mine

Intro The Outdoor
In My Time Of Dying
Over The Hills And Far Away